GENTE SIMPLES, ETERNO GOZO

24/06/2015 12:35

GENTE SIMPLES, ETERNO GOZO

Quietas as várias vozes,

apenas vivem as palavras mudas

que renovam a folhagem no silêncio.

 

Verdade velada que desnuda tanto,

que o tato do veludo faz pouco caso.

Qual palavras antigas do poeta nativo,

agora e sempre redivivo em novo brilho,

a Palavra pungente libertando passa!

 

Suavidade brotada,

lascívia longe, descansada,

calma esgotada ainda escorrendo,

perserenança que pulsa,

pelo tempo dilatada.

(!)

Anseio silenciado e sem sobras!

O ‘algo’ a ser mostrado

já está à mostra, ora.

Eu, repeteco boneco?

Desletrado incauto?

Desfraldado inculto?

(?)

Relativa, a mente,

cheira o rastro, inconsistente,

do prezado gozo silencioso

que por tantas vezes se apresenta

como sortido infinito ausente.

( ___ )

Perseguindo-O incansavelmente,

antevendo imenso Amor formoso,

a alma ardente, suspira, e O sente,

ansiando por eterno repouso.

(...)

Ente de Patente,

Gente como a gente.

Dita que preenche,

Bendito, e persistente.

Só o brado amante retumba

verdadeiramente.

(†)

Só na Pátria eterna

o encontro perene,

em honra e glória solene,

o Inaudível cantará pra gente.

Contato

poemaspoiesis Bairro Fátima
Fortaleza
diegomelooliveirapsico88@gmail.com