LAMENTO ILIMITADO

24/06/2015 12:29

LAMENTO ILIMITADO

 

Dói no íntimo d’alma uma dor qual

Enorme flerpa em carne viva em nervo.

Dor do apreço ao sentido como cervo

Caçado pela seta da palavra sem Sal.

 

Não alcança o comunicado seu final.

Já que da mente o limitado acervo,

Todo esgotado em esforços, fervo

E sirvo ensopado em ânsia fatal.

 

O que era pra significar, o dito,

Escapa até ao mais alto erudito

Pois é algo da sorte dos Eternos.

 

E o Mundo que é de tempos terrenos

Não abarca os mais leves acenos

De minh’alma em seus lamentos internos.

Contato

poemaspoiesis Bairro Fátima
Fortaleza
diegomelooliveirapsico88@gmail.com